v. 24 n. 2 (2022): Dossiê: Geografias das Infâncias – espacializações da vida de bebês e crianças
Compreender os bebês e as crianças e suas infâncias pelo viés de suas espacialidades é o foco central do campo de investigações conhecido no Brasil como Geografia da Infância. A publicação deste dossiê é para nós um momento de comungar algumas das pesquisas transpassadas pelo Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância, GRUPEGI-UFF-UFJF/CNPq, mas não se restringindo a ele. Somam-se aqui, também, trabalhos construídos em diversos outros grupos de pesquisa que colaboram na constituição e consolidação do campo. Publicado: 2022-07-29
https://periodicos.ufjf.br/index.php/revistainstrumento/issue/view/1627
V. 9 N. 17 (2022): Dossiê História, Infâncias E Direitos Humanos
É inegável que a pandemia Covid-19 afetou a população mundial de alguma forma. Nenhum sistema político e econômico no planeta ficou alheio as consequências dessa crise sanitária e humanitária; mais do que isso (se já não fosse o bastante) a Covid-19 revelou de forma clara as contradições entre os seres humanos. Se vivemos na era da globalização intensa, percebemos a carência de um projeto global de desenvolvimento; temos a ciência que a natureza clama por socorro, mas não adotamos políticas reais de sustentabilidade; estamos conectados pelos mais variados meios digitais, mas sobrecarregados de desinformação; temos a compreensão que a democracia é o melhor caminho para a gestão da sociedade, mas flertamos com o autoritarismo. A pandemia revelou o lado “oculto da lua” e o que vimos não é bom. Publicado: 2022-11-30
https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/issue/view/141
Revista Eletrônica edita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação da Pequena Infância
Centro de Ciências da Educação – UFSCAR
v. 22 n. Especial (2020): Dossiê Especial: As crianças e suas infâncias em tempos de Pandemia
A proposta do dossiê objetivou reunir artigos que problematizassem como tem se dado a garantia (ou não) dos direitos fundamentais das crianças e também de suas mães, famílias e docentes. A questão principal neste momento com a proposta do Dossiê foi entender como as crianças estão sendo afetadas pelo contexto de pandemia, de confinamento e com a impossibilidade de frequentarem as instituições e contextos de educação coletiva. Quais suas expectativas, sonhos e realidades? Como vivem suas experiências em diferentes contextos? Como têm sido garantidos direitos como moradia, alimentação e bem-estar? Publicado: 2020-12-28
https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/issue/view/3157
Dossiê – Infâncias na cidade: um diálogo com a Educação
A revista Educação apresenta, nesta edição, o dossiê “Infância e cidade: diálogos com a educação”, organizado pelas Professoras Vania Carvalho de Araújo (PPGE/UFES) e Lígia Maria Leão de Aquino (PROGED/UERJ). Essa importante temática foi generosamente pensada pelas organizadoras tendo em vista que “desde o plano oculto de suas intenções às evidências de seus constrangimentos e de suas possibilidades educativas, tornando imperativo conhecer melhor a cidade e as infâncias que nela habitam”, como por elas explicado na ocasião da elaboração da proposta do Dossiê. O Dossiê foi aprovado, pelo Conselho Editorial da Educação pois, trata-se de um movimento atento as várias lógicas da cidade e interface com a questão das infâncias, temática transversal à educação, cujas demandas, significações e protagonismo são a cada dia mais emergentes na sociedade contemporânea.
http://iesc.pro.br/publicacoes_iesc/dossie-infancias-na-cidade-um-dialogo-com-a-educacao/
Revista Eletrônica edita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação da Pequena Infância
Centro de Ciências da Educação – UFSCAR
v. 24 n. Especial (2022): Dossiê: Infância(s), gênero e sexualidades: sobre resistências e (re)existências
A história desse Dossiê Infância(s), gênero e sexualidades –sobre resistências e (re)existências começa em 2018. Um ano fatídico em que tivemos empossado como presidente um deputado de extrema direita com um histórico de expressões misogênas, machistas, racistas, homofóbicas e fascistas. Para nós que estudamos infância, gênero, sexualidade, raça e temas ligadas a pautas minoritárias, essa eleição representou um desmascaramento profundo da nossa sociedade e da ideia de povo brasileiro acolhedor e democrático. Publicado: 2022-12-19
v. 33 n. 2 (2022): Dossiê “Experiências didático-pedagógicas no estágio supervisionado na educação infantil: desafios e possibilidades em contexto pandêmico”
A formação de professores, ofertada nos cursos de licenciatura, especialmente nos últimos tempos, tem sofrido ataques cada vez mais contundentes por meio de políticas instituídas, o que dificulta em muito o seu desenvolvimento. Não bastasse isso, o evento da Pandemia de SARS-COV2 (COVID 19) foi um elemento que acentuou tal dificuldade, culminando em uma inusitada e, devido a calamidade de saúde pública a ser enfrentada, também uma necessária reinvenção na forma pela qual, historicamente, as experiências de estágio curricular supervisionado ocorriam nos espaços públicos, principalmente. A partir dessa visão, pensando na Educação Infantil e nesta como uma garantia enquanto direito fundamental, neste dossiê vislumbra-se textos que projetam e estudam ações que demonstram a necessidade de uma experiência didático-pedagógica que realmente esteja a serviço de uma educação responsável. Cada um dos textos aqui apresentados dispõe de reais e necessárias reflexões e aprofundamentos, visto que transitam por diferentes searas das formações com norteadores bem definidos: a formação de professores, o estágio supervisionado e a especificidade da área de Educação Infantil. Publicado: 2022-12-27
n. 57 (2022): OS DESENHOS DAS CRIANÇAS NOS ESTUDOS DA INFÂNCIA
O presente dossiê nasce da constatação de que, embora a técnica tenha se tornado comum nos estudos de infâncias, dos quais a antropologia faz parte, os desenhos são pouco problematizados nos artigos encaminhados às revistas que circulam pelo país. Diante disso, reúne trabalhos que não só consideram desenhos como importante técnica de pesquisa em campo, ou seja, como meio, mas também como um catalisador fundamental para a análise etnográfica, tal como defendido por Toren (REGITANO; TOREN, 2019). Além disso, os trabalhos nos expõem, primeiramente, a circulação de objetos, coisas e informações – papel branco, canetinhas, lápis, giz de cera, etc. – oferecidos pelas pesquisadoras nos mais diferentes contextos, seja da aldeia, da escola, no chão da calçada de um bairro. E mais importante: a circulação dos próprios desenhos, que não ilustram meramente os artigos, mas compõem, junto com palavras, a descrição das experiências de pesquisadoras e crianças. Os desenhos podem ser uma representação vigorosa para compreender as profundezas da vida social, não restrita necessariamente às crianças. Igualmente, o dossiê objetiva dar uma contribuição aos estudos das infância e à metodologia da pesquisa com e sobre crianças, com foco na utilização da técnica do desenho, demonstrando seus usos e a produção dos dados por meio dela e de suas limitações. Ademais, dará início à desconstrução de aspectos que rondam os usos dos desenhos como: a) redução de sua importância a mero artifício de interação entre pesquisador e interlocutores; b) pouca habilidade dos cientistas sociais em lidar com desenhos; c) não reconhecimento da técnica como eficaz na produção de dados. PUBLICADO: 24.01.2023
https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/issue/view/2663
Dossiê Educação Infantil: políticas públicas, práticas pedagógicas e formação de professores
n. 43, jan./abr. 2023
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE
128 V. 35 – INFÂNCIA E CIDADE: PERSPECTIVAS ANALÍTICAS PARA AS ÁREAS DE EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
Sumário
Educ. Soc. vol.35 no.128 Campinas jul./set. 201
O presente dossiê reúne estudos centrados na temática Infância e Cidade, portanto os trabalhos selecionados apresentam combinações teóricas arrojadas e construções metodológicas inovadoras. Nosso intuito é o de apresentar uma coletânea que reflita o mosaico contemporâneo e abrangente sobre a temática dando conta de sua pertinência. Recorrendo a conceitos que transitam nas áreas de Educação, Sociologia, Geografia, Antropologia, Arquitetura, Urbanismo e Psicologia, os artigos, ao tratarem das manifestações de crianças em diferentes países e suas relações com o espaço, contribuem decisivamente para consolidar estudos e pesquisas sobre Infância e Cidade. Esta iniciativa tem o potencial de fortalecer principalmente os campos da Educação e da Sociologia, as áreas de confluência que analisam os mundos sociais das crianças.
A problemática proposta, para a presente coletânea, não é inédita nem no campo internacional nem no brasileiro. Contudo, defendemos que uma maior aproximação de trabalhos, ideias e argumentos poderia facilitar a consolidação, no Brasil, no campo dos estudos da infância, de uma linha de pesquisa acerca da cidade e de decorrentes temas urbanos, tais como: mobilidade, espaços e lugares ocupados e/ou planejados para crianças, políticas públicas urbanas voltadas para a infância, educação e cidades, violência urbana e infância, dentre outros.
A infância urbana nas ciências sociais
Problemáticas e desafios metodológicos
Este texto apresenta o dossiê “A infância Urbana nas ciências sociais: problemáticas e desafios metodológicos”. Seu objetivo é situar as principais questões que caracterizam os estudos das relações entre a infância e a cidade. Em uma primeira parte, indicamos como os estudos urbanos (Seixas 2003; Harvey 2008; Fernandez Martorell 2009) e os estudos da infância (Balagopalan 2019; Castro Seixas 2021; Sarmento 2018) assumem interfaces na análise de temáticas como: o direito à cidade pelas crianças; apropriação do espaço e participação infantil na cidade; desigualdades socioterritoriais e infância; e as crianças como atores políticos na cidade. Na segunda parte, sugerimos uma breve sistematização dos textos, em diálogo com pesquisadores portugueses, espanhóis, brasileiros, argentinos e ingleses colocando em evidência a interdisciplinaridade e a denúncia. Busca-se, com este trabalho, colaborar nos debates contemporâneos sobre as múltiplas infâncias urbanas que se constroem nos diferentes espaços da cidade e nas diferentes cidades do mundo evidenciando desafios metodológicos e epistemológicos e éticos.
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/issue/view/1548
Tema: INFÂNCIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
1o. lugar no Concurso no. 001/2014 – FUNAPE/UFG/MEC/SECADI – Processo 10811/2014.
Publicado: 31-08-201
O dossiê Infância e Relações Étnico-Raciais pretende discutir a relação, a intersecção entre infância e as relações étnico-raciais. O conceito de infância é complexo, é configurado e também disputado pelas várias correntes teóricas das ciências humanas. No interior de uma mesma vertente, se tomarmos, por exemplo, a sociologia da infância, a infância é formulada conceitualmente de maneira distinta. Para algumas vertentes, é uma estrutura social, para outras, um acontecimento singular, ou um dispositivo, uma ordem discursiva, etc. Ou seja, o conceito infância agrega uma carga de conhecimentos cujo esforço caminha no sentido de com-preender as diversas crianças, as várias formas de viver como criança, de socializá-las e também de ser socializado por elas.
https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/issue/view/19
Por uma escuta da infância: inclusão escolar e as demandas pós-pandemia
Há aproximadamente dezessete meses vive-se os efeitos da pandemia de COVID-19 nas mais diferentes dimensões da vida social, dentre elas, a educacional. Nesse cenário, com o objetivo de discutir práticas de inclusão e exclusão produzidas no contexto do ensino remoto, propõe-se uma problematização sobre os efeitos dessas práticas nos processos de escolarização da infância que retorna à escola. Diante das limitações operadas pelo/no ensino remoto, debate-se a intensificação das práticas de responsabilização individual dos alunos com relação às dificuldades de aprendizagem por eles vivenciadas como consequência desse período de afastamento da escola. Questões que convidam a pensar sobre como a escola se reorganiza para possibilitar que tais dificuldades sejam minimizadas nortearam os tópicos que constituem o texto, cuja finalização foi construída a partir da defesa da potência da escola quando resiste ao imperativo da norma e atenta para a singularidade que constitui cada vida que a habita.
Por uma escuta da infância: inclusão escolar e as demandas pós-pandemia
Há aproximadamente dezessete meses vive-se os efeitos da pandemia de COVID-19 nas mais diferentes dimensões da vida social, dentre elas, a educacional. Nesse cenário, com o objetivo de discutir práticas de inclusão e exclusão produzidas no contexto do ensino remoto, propõe-se uma problematização sobre os efeitos dessas práticas nos processos de escolarização da infância que retorna à escola. Diante das limitações operadas pelo/no ensino remoto, debate-se a intensificação das práticas de responsabilização individual dos alunos com relação às dificuldades de aprendizagem por eles vivenciadas como consequência desse período de afastamento da escola. Questões que convidam a pensar sobre como a escola se reorganiza para possibilitar que tais dificuldades sejam minimizadas nortearam os tópicos que constituem o texto, cuja finalização foi construída a partir da defesa da potência da escola quando resiste ao imperativo da norma e atenta para a singularidade que constitui cada vida que a habita.
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